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domingo, 4 de julho de 2021

Mais Slow Scrap!

O papo sobre Slow Scrap super rendeu lá no Instagram, e fiquei imensamente feliz ao ver tantas pessoas se identificando! Então, nesta postagem, conversaremos sobre o início de um mini álbum, um projeto que idealizei lá em fevereiro, mas empaquei total... Empaquei justamente por conta de tudo que escrevi sobre as redes sociais, mas agora, depois de 04 meses (sim, quatroooo!), com tudo já mais equilibrado, posso voltar para o jeito genuíno de fazer o meu Slow Scrap!

O mês de fevereiro é muito importante aqui em casa. Há 03 aniversários + o carnaval (que para mim é a melhor festa do ano – até porque nasci numa terça feira de carnaval – ela é sagrada), e mesmo em quarentena fizemos o bloco de dois, que possui como membros eu e André, kkk!!!
Mas voltando ao assunto: tem meu aniversário, aniversário de namoro e aniversário do André! É o mês inteirinho de muita festa, celebração, calor (ahhh o verão) e diversão!

Cheguei a mostrar nesse post lá no Instagram, a estrutura do mini e alguns materiais que usaria, mas isso também já mudou! Então vamos começar do zero... Estas são as fotos que escolhi para retratar toooodos os dias do meu fevereiro. Este projeto se chamará February Daily! É audacioso para mim, porque nunca, nunquinha, fiz Project Life, nem nada do gênero.
 

Vocês acompanharão minhas dores e delícias ao fazer este projeto! E estou muuuuito disposta que a conexão aconteça... Porque são dias de muito simbolismo e significados! Quero mergulhar em cada dia de fevereiro de 2021, quero reviver os momentos e me divertir com cada foto ali colocada!

Pois bem. Fica aqui o convite para você que se identificou com o Slow Scrap me acompanhar e conversar muito conforme o processo criativo for progredindo! Ahhhh, que estou feliz! Bora? Boraaaaaa!!!

Beijocas felizes. Adliz!

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Slow Scrap: um jeito diferente de enxergar o seu fazer Scrapbook. Vamos conversar sobre isso?


Em fevereiro deste ano, tive um insight sobre o papel das redes sociais na minha vida. Foi um pensamento que me fez refletir bastante, e, na ocasião, decidi levar para o Instagram! Até hoje, lá naquele post, a conversa sobre o assunto continua.

Agora, ainda em minha reflexão, percebo que a pandemia nos trouxe algumas pautas profundas que atingiram nossas vidas. Lembra, lá no seu início, aquele monte de lives e todo mundo surtando com a produtividade? – Nossa, será que estou sendo produtiva? Está me faltando tempo para fazer tudo o que quero num dia... 
Quanto mais ficávamos (e ainda ficamos) em casa, mais conectadas à internet, e claro, isso teria uma consequência... 
Mas o que todo esse papo tem a ver com o scrap? Tem, que percebi que essa produtividade forçada, essa obrigação inquisitória de posts, de reels, de lives e de likes, nos fez afastar do verdadeiro motivo de fazermos scrap.

Fazer scrap é contar a nossa história, mas é muuuuito além disso. Fazer scrap é, sim, contar a nossa história, porém, contar de verdade! E como contar de verdade se você não está verdadeiramente ali, presente? Se está preocupada em terminar logo para postar na internet? Se não procurar suas simbologias e significados e apenas for recortando e “jogando” tudo ali em volta da foto?

Então, refletindo sobre o meu processo criativo, percebi que o meu scrap é SLOW! Sim, desde sempre... E no começo desta pandemia, pelo conflito entre essa natureza slow e a velocidade da internet, foi bem difícil para mim...
Por não postar muito, não tinha o tanto de engajamento que esperava. E pior, eu sentia que fazia posts super elaborados para simplesmente serem engolidos pela efemeridade das 24 horas. Então, em fevereiro, como já disse, parei e priorizei a mim, colocando o Instagram em seu devido lugar – uma ferramenta, apenas isso!
Eis que aconteceu algo positivo. Tendo o SLOW SCRAP como filosofia, acabava, de fato, não produzindo tantas postagens, porém me percebia criando um scrap mais profundo, mais conectado à minha alma, conectado a tudo que é sagrado para mim!


Não estou falando para você demorar dois dias para fazer um projeto (eu demoro às vezes até três, rs), estou falando para você fazer com alma, se conectando à sua história, aos seus símbolos e significados, que você achará de forma deliciosa se dedicar um pouquinho de tempo observando os papéis que tem na sua mesa, por exemplo! Esteja presente ao recortar, veja que tipo de pensamentos te vêm à cabeça enquanto recorta, se pergunte por quê, se divirta fazendo... Como vivenciar a beleza dessa conexão com o seu interno, trazendo o que está dentro de você para fora, se você quer fazer um layout inteiro em apenas uma hora?
Ok, muitas vezes só se tem uma hora por dia para fazer scrap. Então, se demore quantos dias forem necessários ali, naquela sua história. Se conecte com você mesma!
O resultado disso será de puro êxtase e satisfação, será uma obra de arte contendo suas vivências, suas impressões sobre o momento, sua conexão consigo mesma e com as pessoas que você ama!
Como você não fez a toque de caixa, você teve tempo de desenvolver amor pelo seu trabalho artesanal, pelo seu Scrapbook que se tornou arte, e não vai apenas fotografar, postar e depois esquecer, como muitas vezes acontece.

Se identificou? Então deixo aqui o convite para você experimentar o SLOW SCRAP, experimentar a conexão consigo mesma!

E oh, todo este papo ainda continuará por aqui, pois estou me preparando para retomar um projeto idealizado e parado há meses, e vou mostrar em detalhes todo o meu processo em Slow Scrap para vocês acompanharem minhas dores e delícias - como já dizia Caetano! Bora? Boraaaaaaaa!

Beijocas felizes. Adliz!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Artigo: Uso de Embalagens no Scrap

E o assunto rendeu!!!
Lembram que na postagem do layout Vejo Flores em Você, comentei que escrevi um artigo sobre o assunto "embalagens no scrap" por conta do shaker box montado numa embalagem?
Então, já está no ar lá no blog do Scrapdiary, é só clicar aqui!!! Obaaa!!!
Correm para ler tudinho, tem bastante referências e ideias!!! Acho que vocês vão gostar!!!


Beijocas felizes. Adliz!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Dicas de como Recortar...

Aproveitando o ensejo do artigo "Quando o LO conta uma História", lembrei que ainda não tinha postado este mini aqui no blog e veio muito a calhar, pois a maioria de suas páginas foram construídas com cenários...
Esta matéria saiu na revista Guia nº 12, então quem tem a revista em casa, pode dar uma relembrada...

Mas para quem não tem, vou escrever aqui as dicas para se recortar, já que um cenário, seja de qual categoria for, é feito de MUITOS recortes...


Como recortar?
Primeiro de tudo, quem mexe é o papel e não a tesoura, você vai virando o papel e cortando, é um trabalho conjunto e sincronizado das duas mãos.

Segundo: Cada entradinha e detalhe do desenho tem que ser recortado, se estiver deixando margem, é assim também que procedemos.

Terceiro: Quando o desenho possuir “buracos” (vãos vazios), eles também são retirados, para que o fundo da sua página apareça e fique melhor acabado.
Esses vãos SEMPRE serão os primeiros a serem cortados, pois é muito mais fácil fazer “buracos” em papel se o pedaço deste for grande, se o desenho já estiver recortado é infinitamente mais difícil e a probabilidade de rasgar é quase 100%. Fazemos desta maneira também com letras, exemplo a letra A.


Quarto: quando o desenho tiver alguma linha, é melhor cortá-la e reproduzi-la com caneta, a não ser que você esteja deixando margem, pois aí a linha ficará com margem dos dois lados, o que facilita o recorte.

E esta é contra capa dele!

Confesso que adoro fazer minis, demora para ficar pronto, é trabalhoso, mas fica lindo com seus detalhes apaixonantes!!!

Espero que vocês tenham gostado e aproveitem as dicas!!!
Beijocas felizes, Adliz!

sábado, 30 de junho de 2012

Artigo: Quando um LO conta uma história.

Olá! Em Novembro de 2011, escrevi um artigo para o Scrapdiary, falando um pouco sobre cenários e scrap conceitual (rendeu discussões super bacanas, principalmente em relação à minha teoria sobre scrap conceitual)... Acabei falando dele por aí e recebi e-mails pedindo sua postagem aqui no blog e a tradução para o inglês, que vocês podem ler na postagem anterior a esta!

Aqui está pessoal, espero que se divirtam!!!

Artigo (na íntegra): Quando o LO conta uma história

Bom o assunto cenário no scrap pode não ser novidade, ainda mais neste momento em que estamos, com tantos papéis recortáveis de figuras literais para “montar uma cena”.
Já observo há algum tempo que essa tendência está evoluindo de uma moda para um estilo dentro do nosso mundinho, ainda bem, pois para se montar um cenário não necessariamente precisamos de papéis com os mesmos...
Outra coisa interessante nos cenários é que normalmente eles possuem “porquês”, que nada mais é que o conceito por trás de um LO, sua história e simbolismos, essa parte mais abstrata é individual e pertence aos “porquês” da pessoa que está fazendo o trabalho...
É o que costumo chamar de scrap conceitual...

E vou mostrar neste artigo, que há diversas formas de você visualizar e montar o seu cenário. Descreverei aqui 07 categorias.

Olhem só:

1ª A partir do título - ou seja, é no título que a história começa a ser contada.
Aqui, o cenário só faz sentido quando temos o título, só entendemos o cenário a partir do título.

LO - Enquanto isso (2010)


Enquanto a vida marítima acontece e eu descanso num coqueiro, as roupas secam ao sol...

LO – Mon I Think I’m having visions! (2010)


Com essa carinha engraçada do meu gato, ele só poderia estar tendo visões com cachorros interplanetários, rs...

LO – Tô Morando Sozinha, iupiiiii!!! (2008)


Sem o título, o conceito poderia passar despercebido.

LO – I live out of this world (2010)


Este é um cenário em close-up, não parece cenário, mas é...

2ª Cenários montados a partir de papéis decorados e elementos feitos pela própria pessoa - Cenários montados com retalhos...

LO – City of Angels (2009)


LO – Viver é bom demais (2009)


3ª Cenários começados pela foto, ou seja, o cenário só se forma por causa da foto.

LO – Vida Besta (2009)


A foto é toda sombreada, então a árvore montada logo ao lado, dá a sensação do sombreamento. Aqui um exemplo que dá para fazer cenário em páginas cleans.

LO – Minha São Paulo querida (2009)


LO – Terê (2008)


Provavelmente esta foto fora desta página, seria uma foto boba, onde só aparece a janela e a pessoa, nada mais, sem contexto... Mas inserida numa casa, a janela fez toda a diferença e todo o sentido...

4ª Cenários literais - São aqueles que batendo o olho, já vemos a história contada.

LO - Adore Monte Verde (2011)



LO - Vida simples Nem tanto (2010)


LO – Sweet Baby (2011)


5ª Cenários sem fotos, e portanto, bastante literais.

LO - In Love (2009)


LO – Eat (2011)



 LO - Noite Feliz (2008)


6ª Mini Cenários - aparecem em apenas um pedacinho do LO.

LO - Beije-me (2011)



LO – Hoje (2009)



LO – 32 (2010)


7ª Cenários conceituais - E por fim um dos tipos mais difíceis de reconhecer, apesar de terem elementos cenográficos, é o conceito, o “porquê” que dá a toada.
Eles são como a arte, não se explica para entender, apenas se sente.

Explicarei alguns aqui, somente para exemplificar...

LO – É possível (2009)


O que quis passar é que um mundo diferente é possível, o mundo interior, pois é a partir dele que o mundo externo melhora... Se não lutarmos por nossa mudança interna, nada muda!

LO – À Espera (2011)


LO reflexivo, um dos meus trabalhos da série Tsunamis, e representa tudo que eu espero com a transformação interior que comecei há alguns anos.

LO - Sonhar... (2010)


Todo mundo tem um sonho, aquele sonho que é só nosso, individual e não coletivo, extremamente particular... Eu o chamo de sonho único e tentei construir um universo único também, com seus mundos onde chove colorido e astronautas que me visitam!

 Meninas, descrevi aqui 07 categorias, mas este assunto é muito mais extenso... Ficaria horas conversando sobre os porquês de cada trabalho... É um exercício maravilhoso de conhecimento e descobertas interiores, pois tudo o que colocamos em um projeto há sim porquês, os nossos porquês, o nosso conceito!

É ótimo praticarmos o olhar diferente sobre as coisas e com o scrap também é assim!!! Vamos pensar fora da casinha!!!


Espero que tenham gostado, um super beijo, Adliz! 

Article: When the LO tells a Story

Hello! Aqui está a tradução para o inglês do artigo na íntegra!

Friends, enjoy it!!!


Article: When the LO tells a Story

Well, the scenario subject may be no news in scrap in this moment we are, with so many papers to cut of literal of figures to “create a scene”.
From some time now, I’ve been seeing that this trend is evolving from a fashion to a style inside of our little world, and that’s good because, to make a scenario, we don’t actually need papers with them…
Another interesting thing about scenarios is that they usually have “becauses”, which are nothing more than the concept behind an LO, its story and symbolisms, and this more abstract and individual belongs with the “becauses” of the person who’s doing the job…
That’s what I call conceptual scrap…

And I’ll show in this article that there are different ways to visualize and assemble your scenario. I’ll describe 07 categories here.
Take a look:

1ª Start from the title - namely, the title is where the story starts to be told. The scenario only makes sense when we have the title, we only understand the scenario from the title.

LO - Enquanto isso (Meanwhile, 2010)


While life in the sea happens and I rest under a coconut tree, the clothes dry under the sun…

LO – Mom, Think I’m having visions (2010)


With my cat’s funny little face, he could be having visions with dogs from outer space, kk…

LO – Tô Morando Sozinha, iupiiiii!!! (I’m living on my own, yaaay!!!, 2008)



Without the title, the concept could go on unnoticed.

LO – I live out of this world (2010)


Este é um cenário em close-up, não parece cenário, mas é...
This is a close-up scenario, it may not look like a scenario but it is...

2ª Scenarios created from decorative papers and elements made by the person herself - Scenarios made with retails.

LO – City of Angels (2009)


 LO – Viver é bom demais (Living is way too good, 2009)


3ª Scenarios starting with the picture, namely the scenario is only formed because of the pic.

LO – Vida Besta (Fool Life, 2009)


The pic is quite shadowy, so the tree set up right by the side gives the impression of the shadow. Here’s an example that you can make a scenario on clean pages.

LO – Minha São Paulo querida (My Dear São Paulo, 2009)


 LO – Terê (2008)


Were this picture out of this page, and it would probably be a silly pic, where only a window and a person appear, and nothing more, no context. But, inserted in a house, the window made all the difference and all the sense.

4ª Literal scenarios - Are those where we see all the story being told when it catches our eye.

LO - Adore Monte Verde (2011)



LO - Vida simples Nem tanto (Simple Life Not So Much, 2010)


 LO – Sweet Baby (2011)


 5ª Scenarios without a picture, and therefore quite literal.

LO - In Love (2009)



LO – Eat (2011)


 LO - Noite Feliz (Happy Night, 2008)


 6ª Mini-scenarios, which appear only in a piece of the LO.

LO - Beije-me (Kiss me, 2011)



LO – Hoje (Today, 2009)


LO – 32 (2010)


7ª Conceptual scenarios - It’s one of the hardest to recognize. Despite having scenic elements, it’s the concept, the “because” that gives the touch.
They’re like an art, it can’t be understood with explanations, you can only feel it.

Only as an example, I’ll explain some of them here.

LO – É possível (It’s possible, 2009)


What I wanted to pass is that a different world is possible, the inner world, because it’s from it that the outer world gets better. If we don’t fight for our inner change, nothing changes!

LO – À Espera (Expecting, 2011)


Reflexive LO, one of my works on the Tsunami series, and represents all that I expect from the inner transformation that I started some years ago.

LO - Sonhar... (To dream..., 2010)


Everybody has a dream, that dream that’s very ours, individual and not collective, it’s extremely particular… I call it a unique dream and tried to build a unique universe too, with its worlds where rain is colored and astronauts visit me!

Girls, I’ve described here 07 categories, but this subject is much more extense. I could stay hours talking about the becauses of each work. It’s a wonderful exercise of inner knowledge and discovery, because there are “becauses” to everything we put on a project, and they are our becauses, our concept!

It’s great to practice a different look over things and scrap’s also like that! Let’s think outside the box!

I hope you liked it! A big kiss, Adliz!